Esta semana estava a descarregar os meus
e-mails para começar a organizar o meu dia e li num deles: “Faz dois anos”. Era
uma fotografia. Tirada precisamente há dois anos atrás. Eu com os meus filhos.
Sorri embevecida enquanto recuava no tempo
e recordava aquele almoço do “Dia das Mães”: São Paulo, 12 de Maio de 2013, o
restaurante de eleição aos domingos, a comida do costume! Senti chegar a tal
nostalgia – eram as recordações dos momentos idos, dos lugares longínquos, das
caras dos miúdos tão mais acriançadas... Era uma simples fotografia, entre
tantas, nesta era do digital. Mas, era uma fotografia com um simbolismo
especial, com uma história única e insubstituível: a minha e da minha família!
Continuei a sorrir e deixei-me invadir
pela ternura de tão doces memórias... Depois pensei como era bom poder
sentir–me assim: significava que aqueles momentos tinham sido importantes...
para mim... para nós! Aqueles momentos fizeram parte da nossa história familiar,
foram vividos com intensidade e contribuíram para a cumplicidade do nosso
núcleo familiar. A prova é que, sem motivo aparente, o meu marido ma enviou em
jeito de surpresa!
Continuei embrulhada nos meus pensamentos:
Será assim tão mau sentir-me nostálgica perante fotografias de períodos felizes
e marcantes na minha vida? A nostalgia só se sente a respeito do que foi vivido
com amor, do que foi especial, do que nos fez crescer como pessoas.
Num simples click, o passado torna-se
presente... Para lá do momento registado pela câmara, viajamos entre o antes e
o depois... Como se ainda lá estivéssemos... E é tão bom!...
Feliz Dia Internacional da Família! Com ou
sem fotografias! J
Ana António
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