Interesso-me por
temas de saúde em geral. Gosto de ler artigos sobre alimentação saudável ou
acerca de produtos de higiene mais ecológicos. Gosto de usar alguns produtos
DIY (Do It Yourself – Faça Você Mesmo).
Prefiro as mezinhas caseiras aos medicamentos. Sem seguir nenhum movimento
específico ou ser fiel a um modelo exclusivo, gosto de estar descontraidamente
informada e de seguir alguns conselhos de vida saudável.
Interessa-me a
saúde porque o meu maior medo é a doença. O que não conseguimos controlar. Aqui
e ali procuro fazer escolhas que se anunciam promotoras do bem-estar e do
bem-viver. O problema surge quando leio artigos completamente contraditórios,
quando uma verdade (quase) insofismável se revela errada, quando o que toda uma
vida aprendemos a classificar como adequado, se vem a provar, afinal, contraindicado.
O que fazer? De que me vale adoptar comportamentos promotores da saúde quando
nada me garante que daqui a uns tempos se descubra que provocam mais efeitos
negativos do que positivos? Onde está afinal a verdade? Valerá a pena me
importar com estes temas? Conseguiremos nós de alguma forma controlar o nosso
destino?
O que melhor me
poderá proteger? A procura incessante pela informação, na esperança que a
intuição me aponte para o caminho,
apesar do risco de me causar mais receios e ansiedades? Ou a continuação
da inacabada luta interna por uma descontração que nunca me será natural, mas o
resultado de quem (finalmente) percebe que nunca terá certezas?
Maria
Sem comentários:
Enviar um comentário