Hoje celebra-se o
Dia do Pai. Sendo este um espaço onde se abordam temas tipicamente femininos,
não poderia deixar de prestar homenagem aos Pais que dão sentido à minha vida
de mulher: o meu PAI e o PAI DOS MEUS FILHOS!
Ao meu pai, estou
grata por cedo me ter ensinado as várias linguagens do Amor – a educação, o
carinho, o apoio, a partilha e o encorajamento, mas também a exigência, a
rectidão e o respeito. Descobri já em adulta, que o Amor de pai é aquele que
transforma escolhas (por vezes dolorosas) em caminhos orgulhosamente
percorridos em conjunto. É o tal Amor que encara o “deles” como um “nosso”. Aprendi
então que Amar significa mudar de opinião, ceder, calar vontades individuais em
prol do bem maior que é a felicidade dos filhos... E continuar a sorrir e a
estar do seu lado!
Ao pai dos meus
filhos, para além da paciência para me aturar J, estou grata por ser o pilar (tantas vezes invisível, apesar
de volumoso) da família que juntos criámos. Aprendi que Amar dispensa protagonismos
ou louvores públicos, pois não importa o “quem” mas antes o “quê”. Aprendi que
é da união que sai a complementaridade e que juntos poderemos mais facilmente
ser melhores pais dos nossos filhos. Percebi ainda que existem muitas formas de
“estar presente” e que basta estarmos juntos para nos sentirmos seguros.
Particularmente estou-lhe grata por ter permitido que na nossa família
pudéssemos dar continuidade ao exemplo que tive na minha família de origem.
Sou uma sortuda
por ter estes dois Homens na minha vida, por me terem ensinado que não há o Pai
ou a Mãe: há os Pais, há a Família e um imensurável Amor (aos filhos). Somos
uma equipa, onde os dias especiais de um são dias especiais de todos.
Obrigada aos dois!
Ana António
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